Alopecia Areata, mais conhecida apenas por “alopecia”, é uma doença inflamatória e autoimune, que atinge tanto homens quanto mulheres e é caracterizada por diversas alterações no cabelo, como afinamento, diminuição da densidade, queda excessiva e em alguns casos mais graves, calvície. Ao contrário do que muitos imaginam, a alopecia não se manifesta apenas no couro cabeludo, mas pode também aparecer outras regiões do corpo. Ela ocorre quando nosso sistema imunológico ataca os folículos do pelo ou cabelo, interferindo no surgimento e crescimento deles.
A alopecia surge muitas vezes motivada por questões genéticas, mas também pode ser desencadeada ou agravada por fatores emocionais, como períodos de ansiedade e estresse, e por traumas físicos e quadros infecciosos.
Essa doença costuma ocorrer em forma de surtos, durante os quais ela não destrói os folículos pilosos, mas apenas os mantém inativos. Por isso, mesmo após haver uma grande perda de cabelo causada pela alopecia, é possível que nasça cabelos novamente naquela região, tudo varia de acordo com o caso do paciente.
DIFERENCIANDO A ALOPECIA DE OUTROS TIPOS DE QUEDA DE CABELO.
É normal que os seres humanos percam uma média de 100 fios de cabelo por dia, que são repostos ao longo do tempo. A alopecia, por outro lado, é uma queda de cabelo considerada como questão de saúde.
Além da alopecia areata, que já citamos, existe também a alopecia androgenética, que ocorre com mais frequência e é popularmente conhecida como calvície.
A alopecia androgenética, que acomete mais os homens, também é influenciada por fatores genéticos, mas sua manifestação ocorre de forma bem diferente da areata. Ela é caracterizada por um afinamento progressivo dos fios a cada novo ciclo de crescimento capilar e costuma aparecer principalmente na parte frontal do cabelo (entradas) e na coroa da cabeça.
Já a alopecia areata surge geralmente como falhas arredondadas e dispersas ao longo do couro cabeludo, onde a pele é lisa e brilhante e os pelos ao redor saem com facilidade ao serem puxados.
A alopecia areata não apresenta outros sintomas além dos que afetam os folículos pilosos. Em alguns casos mais graves, ela pode provocar a perda total de cabelo na região e em outros casos, mais raros, perde-se todos os pelos do corpo.
TRATAMENTO
O tratamento para alopecia areata pode ser feito através de medicamentos tópicos, aplicados diretamente no local, sensibilizantes ou corticoides injetáveis. A escolha deve ser feita pelo dermatologista em conjunto com o paciente analisando as particularidades do seu quadro clínico.
Além disso, há também opções de tratamentos estéticos que podem estar sendo utilizadas como complemento para minimizar o desconforto causado pela alopecia e melhorar a aparência da região.
Não há ainda nenhuma forma concreta de se prevenir a alopecia, mas o ideal é que as pessoas estejam atentas a sintomas como queda brusca e repentina de cabelo, falhas no couro cabeludo e outras alterações do gênero e se perceberem algum desses, procurarem um dermatologista que poderá dar um diagnóstico preciso e prescrever o tratamento adequado.