Dermatologia Estética

A cosmiatria é a área da medicina que estuda e trata da beleza de forma ampla, ética e profissional. A Dermatologia Cosmiátrica usa conceito de cosmiatria para realizar procedimentos e tratamentos que tenha como finalidade a manutenção da beleza e a melhora da aparência da pele e seus anexos. É importante salientar que procedimentos cosmiátricos são por definição procedimentos médicos. É um engano acreditar que esses procedimentos são simples, fáceis de realizar e livres de riscos. Escolher um dermatologista experiente e qualificado para realizar um procedimento cosmético é sempre muito importante e faz diferença para o resultado final. (Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia)

Bigode chinês é como se conhece o sulco nasogeniano popularmente.

Com o passar dos anos, pela natural redistribuição de gordura da face, essa região fica com um afundamento. Estimuladores de colágeno, preenchedores e laser costumam ser eficazes no tratamento, dando um ar rejuvenescido à face.

O que é?

Celulite é o nome popular da lipodistrofia ginoide, que nada mais é que o depósito de gordura sob a pele. Ela se caracteriza pelo aspecto ondulado da epiderme, tipo “casca de laranja”, em algumas áreas do corpo. Afeta cerca de 95% das mulheres após a puberdade, de todas as etnias, embora seja mais comum entre as de pele branca. Raramente é observada em homens, mas pode ocorrer quando houver algum desequilíbrio hormonal. Não é considerada uma doença, contudo é uma preocupação estética importante para um grande número de mulheres. A celulite tende a ocorrer nas áreas onde a gordura está sob a influência do estrógeno (hormônio feminino), como nos quadris, coxas e nádegas; também pode ser observada nas mamas, parte inferior do abdome, braços e nuca – curiosamente áreas em que é observado o padrão feminino de deposição de gordura. A obesidade não é condição necessária para a sua existência; há mulheres magras com celulite.

Causas 

A causa da celulite não é plenamente conhecida e é pouco estudada; existem inúmeras suposições não comprovadas. Os fatores predisponentes parecem ser hereditários, tais como: sexo, etnia, biotipo corporal e distribuição de gordura. As “covinhas” da celulite ocorrem devido à saliência da gordura hipodérmica na pele. Em mulheres, o tecido adiposo da hipoderme deposita-se em grandes feixes verticais. Esses feixes são separados por septos fibrosos perpendiculares (pontos de ancoragem da pele à faixa muscular) à superfície da pele, formando, assim, câmaras verticais. Esses septos, portanto, separam as células gordurosas em grupos e são formados por fibras que ligam a pele à musculatura localizada abaixo da hipoderme. Entre os fatores de predisposição temos:

a) Hereditariedade: o fator genético é importante. b) Problemas circulatórios: quando o sangue não flui bem, a drenagem das toxinas fica prejudicada e isso deixa o líquido que fica entre as células mais viscoso; c) Alterações hormonais: níveis de estrogênio (hormônio feminino) muito altos provocam disfunções no metabolismo que podem criar ou agravar a celulite. A pílula anticoncepcional também pode desencadear o problema, pois adiciona mais uma dose de hormônios circulando em seu organismo; d) Também é importante analisar o estilo de vida. A má alimentação (excesso de açúcares e carboidratos), o sedentarismo, a tensão emocional e o excesso de toxinas no organismo contribuem para o aparecimento da celulite.

Tipos de celulite Os graus de celulite são avaliados por meio da “Cellulite Severity Scale”, um método desenvolvido pelas dermatologistas brasileiras Doris Hexsel, Camile Hexsel e Taciana Dal Forno. Essa nova classificação avalia a celulite de forma mais objetiva e já é reconhecida internacionalmente. Essa classificação avalia as principais características clínicas da celulite, sendo elas:

Número e profundidade de depressões;
Aspecto das áreas elevadas da celulite;
Presença de lesões elevadas;
Presença de flacidez;
Graus da antiga classificação
Cada um dos itens acima recebe uma pontuação de zero a três. A soma total dos pontos vai mostrar se a celulite é:

Leve (1 a 5 pontos);
Moderada (6 a 10 pontos);
Grave (11 a 15 pontos).
utilização dessa nova escala define com maior precisão os graus de celulite, levando em consideração os detalhes clínicos mais relevantes para cada paciente. Além disso, de acordo com a nota de cada característica, já é possível determinar como deve ser o tratamento mais eficaz.

Sintomas
Existem vários graus de celulite, desde aquele em que as depressões só aparecem quando se pinça a pele com os dedos ou os músculos se contraem, até o aspecto acolchoado e nodulações sempre visíveis. Nos graus avançados, a celulite pode até causar dor, pois promove a compressão de terminações nervosas locais, comprometendo a qualidade de vida. Os casos mais iniciais são assintomáticos, mas os mais adiantados podem incluir:

Região mais fria;
Endurecimento, dor e sensibilidade;
Pele com aspecto irregular.
Tratamentos
Há muitos tratamentos oferecidos, mas é preciso ter cuidado e avaliar com crítica essas propostas que, muitas vezes, têm custos elevados e desproporcionais aos resultados possíveis, por isso a importância de procurar um médico dermatologista. Muitos cremes têm sido sugeridos sem nenhuma evidência de eficácia e sem nenhum efeito, exceto a hidratação da superfície da pele. Parece que uma dieta balanceada e bem orientada pode melhorar o aspecto da celulite pela redução da gordura. Muitos suplementos alimentares e misturas herbais estão disponíveis no mercado, com diversos apelos de benefícios, mas sem nenhuma comprovação até o momento. Existem muitos procedimentos sugeridos que apresentam alguma melhora imediata, mas, em geral, não são apresentados os efeitos em médio e em longo prazo. Entre esses procedimentos destacam-se: a drenagem linfática, radiação infravermelha, radiofrequência, ondas de choque ou ondas acústicas e ultrassom focado. Entre os procedimentos que apresentam melhores respostas temos: radiofrequência invasiva, ácido poliláctico e subcisão. Em geral, são propostas associações desses tratamentos com exercícios físicos e dieta adequada, que, sem dúvida, são importantes para saúde geral. É preciso ressaltar que nenhum tratamento para celulite e flacidez funciona sem alterações nos hábitos alimentares e no modo de vida. É preciso reduzir o consumo de açúcar e gorduras, tomar muita água e praticar exercícios físicos, como os aeróbicos, que ajudam na redução da gordura corporal, ou a musculação, que auxilia para a firmeza para a pele. Concluindo, o tratamento da celulite é muito difícil e precisa ser realizado com a combinação de tratamentos e grande adesão do paciente à mudança de hábitos e de estilo de vida. É preciso cuidado com a imensa propaganda de produtos (cremes, suplementos) e “aparelhos” com promessa de resultados milagrosos, em geral de custo elevado e eficácia muito variável.

Prevenção
Os fatores agravantes, não confirmados, são: hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, estresse, gravidez, medicamentos como anticoncepcionais e fumo. Muitos estudiosos consideram a celulite uma condição fisiológica, característica das mulheres, com muitos fatores envolvidos, mas desconhecidos. Deste modo, a melhor forma de se prevenir é investir em hábitos saudáveis, tais como: -beber uma grande quantidade de água diariamente para melhorar a circulação sanguínea; -diminuir a ingestão de sódio, que pode causar retenção hídrica; -evitar alimentos gordurosos e muito doces, como os das redes de fast-food; -parar de fumar; -praticar alguma atividade física – isso irá melhorar a circulação sanguínea, além de reduzir a gordura corporal e diminuir as medidas, o que pode atenuar o problema.

FONTE: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/celulite/53

 

O que é?
Queloide é um crescimento anormal de tecido cicatricial que se forma no local de um traumatismo, corte ou cirurgia de pele. É uma alteração benigna, portanto sem risco para a saúde, na qual ocorre uma perda dos mecanismos de controle que normalmente regulam o equilíbrio do reparo e regeneração de tecidos. O queloide pode afetar os dois sexos igualmente, embora exista uma maior incidência em mulheres. Indivíduos com pigmentação mais escura, pessoas negras e pessoas asiáticas são mais propensos a desenvolver queloides. A frequência de queloides em pessoas com pele mais pigmentada é 15 vezes maior do que em pessoas com pele menos pigmentada. A idade média de seu início gira entre 10 e 30 anos. As pessoas em extrema idade raramente desenvolvem queloides. Os queloides podem ocorrer em 5% a 15% das feridas cirúrgicas e apesar de benignos, tendem a recidivar mesmo depois de serem removidos por cirurgia. Se uma pessoa tem tendência a formar queloides, qualquer lesão que possa causar cicatriz pode levar à sua formação. Isso inclui um simples corte, uma cirurgia, uma queimadura ou até mesmo cicatrizes de acne severa. Algumas pessoas podem desenvolver um queloide depois de furar a orelha para colocar brincos e piercings ou mesmo apenas no trauma da tatuagem. Um queloide também pode se formar em feridas de catapora após a doença ter passado. Em casos muito raros, os queloides se formam em pessoas que não feriram a pele. São chamados de “queloides espontâneos”. Os locais mais envolvidos são as áreas do tórax, do colo, do pescoço anterior, dos ombros, dos braços e das orelhas, mas outros locais podem ser afetados.

Sintomas
É como se uma cicatrização não soubesse quando parar de produzir novo tecido. Ao contrário de outras cicatrizes elevadas, chamadas cicatrizes hipertróficas, os queloides crescem sem respeitar os limites da ferida original. Eles não devem ser confundidos com cicatrizes hipertróficas, pois essas são muito mais comuns e, apesar de cicatrizes elevadas e endurecidas, elas mantêm os limites da cicatriz e tendem a melhorar mais rápido com o tratamento adequado. Veja a imagem abaixo*. Alguns casos apresentam queixas de dor, coceira leve ou uma sensação de queimação ao redor da cicatriz. A depender do local afetado também pode ocorrer limitação do movimento ou dor na movimentação. Um queloide que cobre uma área extensa ou se localiza em áreas expostas pode causar grande desconforto físico e psicológico, sendo este último um dos grandes desafios ao tratamento, já que a lesão nem sempre responde rapidamente à terapia.

Tratamentos
Nenhuma terapêutica isolada foi determinada experimentalmente como sendo a mais eficaz no tratamento dos queloides. Eles não aparecem em animais, tornando difíceis os estudos experimentais isolados desses tratamentos. Na grande maioria dos casos, os tratamentos são associados para evitar as recidivas. O tratamento pode ajudar a reduzir os sintomas, como dor e coceira. Se a cicatriz torna difícil algum movimento, o tratamento pode ajudar o paciente a recuperar a movimentação normal, mesmo sem conseguir o resultado cosmético ideal. Entre os tratamentos usados, temos a infiltração de medicamentos como triancinolona, bleomicina, 5 fluoracil e novas drogas, ainda não usuais no país, como INF-alpha, INF-beta e INF-gama. A grande maioria dessas drogas age reduzindo a síntese de fibroblastos, resultando em uma formação anormal do colágeno, além do aumento da ação da enzima que os degrada, a colagenase. Às vezes, a remoção cirúrgica é a única possibilidade, mas deve-se levar em conta que os fatores que originaram o primeiro queloide ainda estão ativos e, portanto, a recidiva é um fato a ser considerado. Os melhores resultados em cirurgia ocorrem quando se remove parte do queloide, uma técnica chamada de “debuking”, e as incisões são realizadas não atingindo a pele normal ao redor. Assim, se tenta evitar estímulos de um novo queloide. Em seguida, ainda na sala de cirurgia, se utilizam os medicamentos injetáveis como medidas de controle de recidiva, seguidos de curativos oclusivos e compressivos. A compressão ajuda a diminuir a vascularização e inibir o seu crescimento. Por isso, são indicados em pacientes com lesões extensas, as chamadas roupas de compressão. Folhas de gel de silicone e curativos oclusivos de silicone foram utilizadas com sucesso variado no tratamento de queloides, e hoje são vendidas em fitas de uso diário e até associadas às placas de compressão. Estas podem ser usadas juntamente com a pressão para evitar que um queloide recidive. Às vezes, o silicone é usado sozinho para achatar um queloide. Já os curativos de compressão mecânica também têm sido usados como uma forma eficaz de tratamento de cicatrizes queloides, especialmente naqueles de lóbulo da orelha. Tratamento com laser pode reduzir a altura e fazer com que a cor de um queloide desapareça, mas deve ser utilizado conjuntamente com outra terapia, como uma série de injeções de corticosteróide ou compressão. A crioterapia usa nitrogênio líquido para congelar o queloide de dentro para fora. É usada para reduzir a dureza e o tamanho de um queloide. A crioterapia funciona melhor em queloides pequenos e deve ser realizado em sessões. Tratamentos isolados de radiação têm pouco resultado, mas se usados logo após a remoção cirúrgica do queloide ajudam a evitar que volte. Os pacientes podem iniciar tratamentos de radiação imediatamente após a cirurgia, no dia seguinte ou uma semana depois. A radiação também pode ser usada isoladamente para reduzir o tamanho de um queloide, no entanto, tende a ser melhor quando realizada após a cirurgia.

Prevenção
Como os queloides não têm tratamento seguramente eficaz, é importante considerar o histórico pessoal e familiar do paciente na prevenção e formação do queloide. Antes de um procedimento cirúrgico, também é fundamental que o médico tenha conhecimento do histórico de cicatrização anormal ou história familiar de formação de cicatrizes queloides do paciente. Em situações nas quais a cirurgia não pode ser evitada, todas as tentativas para minimizar a tensão da pele e a infecção secundária são importantes. Quando possível, a terapia de radiação pré-operatória para a ferida é uma forma útil de prevenção. Além disso, o uso precoce de curativos à base se silicone ajudam na prevenção. Em um estudo, 34% das cicatrizes levantadas tiveram algum achatamento após os pacientes usarem o gel de silicone diariamente durante seis meses. É importante lembrar que pequenos traumas podem ocasionar queloides, portanto, em pacientes propensos, quanto mais rápido essas lesões forem tratadas, menor o risco de se formarem novas lesões. Se uma pessoa notar irritação ao redor do furo da orelha, por exemplo, deve remover o brinco e procurar um dermatologista que fará recomendações de pomadas cicatrizantes. Isso vale também para piercings, feridas de pele ou machucados.

FONTE: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/queloide/81/

 

O que é?
Estria é uma atrofia tegumentar adquirida que surge quando as fibras elásticas e colágenas (responsáveis pela firmeza da pele) se rompem e formam “cicatrizes”. As estrias ocorrem mais em mulheres, podendo ser discretas ou exuberantes.

Sintomas
O aspecto das estrias iniciais são lesões lineares rosadas ou cor da pele, deprimidas ou discretamente elevadas e, na fase tardia, brancas com espessura e largura variáveis, sendo mais frequentes nas nádegas, coxas, abdome e costas. Não se sabe a causa, mas geralmente essas lesões aparecem após a distensão excessiva ou abrupta da pele que desencadeia uma inflamação e depois rompimento das fibras elásticas e colágenas. Podem ocorrer em situações como: crescimento rápido durante a puberdade, aumento excessivo dos músculos por exercícios físicos exagerados, colocação de expansores sob a pele ou próteses (de mamas, por exemplo), gravidez, obesidade, uso prolongado de corticosteroides tópicos, orais ou injetáveis e anorexia nervosa.

Tratamentos
O tratamento das estrias representa um desafio e os resultados nem sempre são satisfatórios. O ideal é que seja realizado logo que elas surjam, na fase em que são recentes e rosadas. Os tratamentos conhecidos podem ser feitos de forma isolada ou em associação, sempre com acompanhamento médico: cremes com ácido retinoico, com ácido glicólico ou com vitamina C; microdermoabrasão; radiofrequência; microagulhamento, vários tipos de luzes e laser – como o laser corante pulsado (dye laser), excimer laser, luz intensa pulsada, Nd:YAG, lasers fracionados não ablativos e ablativos, como o érbio e o CO2. Os resultados dos tratamentos são variáveis, podendo tanto haver melhora importante quanto pouca alteração no aspecto.

Prevenção
As estrias devem e podem ser evitadas antes de se instalarem permanentemente. Um cuidado importante é controlar o ganho de peso, evitando que a pele sofra grandes distensões. O uso de cremes hidratantes, embora não haja evidência científica de correlação com a prevenção de estrias na gestação, é uma prática comum, sendo benéfica para a manutenção da qualidade da pele.

FONTE: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/estrias/6/

 

Alterações nos lábios, como lábios finos, lábios sem contorno, podem ser corrigidas com o uso de preenchedores.

 

O tratamento fica natural e melhora muito a auto-estima.

As mãos estão constantemente expostas à poluição, contato com produtos químicos, radiação e sujeira. Pela radiação, as manchas surgem e a pele envelhece. Pelos produtos com os quais se tem contato, podem ocorrer irritações e alergias.

 

Dar atenção a essa área do corpo é importante, usando filtro solar, hidratante e luvas para as atividades. Caso já haja sinais da idade, peelings e lasers podem ser usados no tratamento de manchas e bioestimuladores de colágeno para recuperação do volume da pele.

As olheiras são uma condição bastante comum e freqüente motivo da consulta médica dermatológica.

Define-se como pigmentação escurecida envolvendo as pálpebras. Elas acometem indivíduos de ampla faixa etária, ambos os sexos e todas as etnias e estão associadas a um facial cansado e envelhecido aparência.

As olheiras podem ter um impacto na qualidade de vida dos pacientes, afetando-os negativamente. Existem as olheiras pigmentares acastanhadas (melânicas) e as arroxeadas (vasculares), bem como as com alterações anatômicas, como afundamento ou bolsas.

O tratamento é direcionado para o tipo de olheira. Podem ser utilizados peelings, Luz Intensa Pulsada, preenchedor de ácido hialurônico e cirurgia.

Fonte: Adaptado de Barone CR, Boza JC, Machado PG, Cestari TF. Association between clinical characteristics, quality of life, and sleep quality in patients with periorbital hyperchromia. J Cosmet Dermatol. 2018;00:1–6.

A região do pescoço fica exposta à radiação e envelhecimento. Muitas vezes, apenas tratamos a face e deixamos de lado essa área. Esse erro é muito comum, mas devemos evitá-lo. O pescoço deve ser tratado conjuntamente com a face. Há tratamentos como peelings, bioestimuladores e lasers que trazem melhora da aparência.

Rugas de expressão, especialmente na fronte (testa), na glabela (entre as sobrancelhas) e ao redor dos olhos (pés de galinha), se formam pela contração muscular do rosto, de acordo com como usamos a musculatura para nos expressar.


Mais ou menos salientes, é muito freqüente que fiquemos com algumas rugas devido à como contraímos os músculos da face.
Para atenuar essas linhas de expressão e até mesmo para prevenir que se formem rugas mais profundas, bons hábitos de vida e o tratamento com a toxina botulínica são os principais aliados.

O siringoma é tumor anexial benigno do ducto sudoríparo écrino intra-epidérmico. Caracteriza-se por pápulas cor da pele, de um a 5mm, em geral múltiplas e, às vezes, isoladas, assintomáticas e de ocorrência mais freqüente em mulheres adultas. A área mais acometida é a face, em particular as pálpebras e as regiões ao redor dos olhos.

 

O motivo para tratamento é estético. São indicadas modalidades terapêuticas que visam à destruição ou remoção cuidadosas e efetivas das lesões, buscando evitar recidivas e/ou cicatrizes inestéticas desnecessárias. Há diversas técnicas, tais como: eletrocauterização ou eletrodissecção, excisão cirúrgica, aplicação de alguns tipos de laser ou de técnicas que combinam o uso do ácido tricloroacético e o laser de CO2.

 

Fonte: Adaptado de Bagatin, Ediléia, Enokiahara, Mauro Yoshiaki, & Souza, Patricia Karla de. (2006). Siringomas periorbitários – excisão com tesoura de castroviejo: experiência em 38 pacientes e revisão da literatura. Anais Brasileiros de Dermatologia, 81(4), 341-346.

O que é?
Xantelasma é um pequeno depósito de gordura e colesterol que ocorre logo abaixo da superfície da pele, especialmente ao redor dos olhos. É relativamente comum e afeta principalmente adultos. Frequentemente, xantelasmas são associados a níveis elevados de colesterol no sangue, sem ser contagiosos. Há diversas outras condições de pele que se assemelham ao xantelasma, e o médico dermatologista está apto a fazer o diagnóstico e tratamento corretos.

Sintomas
Xantelasma não costuma apresentar nenhum sintoma. Entretanto, por afetar a face, são causa de constrangimento e impacto estético nos pacientes. Geralmente, são pequenas pápulas planas e amareladas, situadas nas pálpebras superiores ou inferiores, próximos do centro da face. As lesões, se não tratadas precocemente, crescem de forma progressiva.

Tratamentos
Os xantelasmas podem ser tratados por meio de cirurgia da pele, com remoção e sutura sob anestesia local; mas também com técnicas destrutivas, usando ácidos, laser ou eletrocoagulação. Todos os tratamentos podem deixar uma pequena marca ou cicatriz. O tamanho do xantelasma e sua localização são os principais fatores que determinam o risco de cicatriz. Portanto, a identificação e o tratamento precoces são fundamentais para o sucesso da cirurgia.

Prevenção
Não há forma de se prevenir xantelasmas, entretanto, a procura pelo médico dermatologista para a definição diagnóstica e tratamento precoces são os elementos mais importantes para o sucesso do tratamento. Há a possibilidade dos xantelasmas voltarem a surgir no mesmo local, mesmo após a remoção ou destruição completa.

FONTE: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/xantelasma/63/